O FGTS é uma poupança que os trabalhadores com carteira assinada têm durante o trabalho que fica numa conta inacessível ao trabalhador para que ele possa utilizar quando se aposentar.
Porém, há outras formas de sacar parte do valor caso necessário. Por exemplo, quando o trabalhador é demitido pode sacar 40% do valor. Caso ele tenha alguma doença grave, em situações de tragédias como enchentes (neste caso, o município deve declarar calamidade pública) ou também em caso de compra da casa própria.
QUEM TEM DIREITO?
Neste ano, o governo autorizou o saque de 500 reais por conta ativa ou inativa e a partir do ano que vem, o trabalhador poderá sacar um percentual no mês de seu aniversário.
OBJETIVO
O governo Temer fez algo semelhante em 2017 com o saque do valor das contas inativas e com isso, aqueceu o comércio injetando bilhões de reais no comércio. Neste ano, o governo Bolsonaro retomou o projeto com o mesmo objetivo.
VALE A PENA SACAR?
Dinheiro sempre é bom, porém neste caso é necessário saber se realmente sacar este valor será necessário.
Para os educadores financeiros, só vale a pena sacar este valor se o trabalhador use-o para quitar dívidas com o cartão de crédito ou com o cheque-especial.
Vale também se o valor for investido para pagar um curso de qualificação.
E por fim, os economistas acreditam que se o trabalhador sacar o dinheiro para reenvestir o valor num fundo de investimento ou no tesouro direto é uma boa opção, já que essas modalidades rendem mais do que os juros do FGTS.
Mas se o saque for para ser usado para apenas consumir sem um objetivo específico, o trabalhador estará jogando o dinheiro pelo ralo.