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Reportagem Especial: Saiba o que as estudantes de Japeri acharam do caso da normalista assediada no ônibus


Por Redação

normalista

Na semana passada veio à tona na mídia carioca o caso da adolescente que foi supostamente molestada num ônibus da Zona Sul do Rio.

Segundo os relatos da vítima de 16 anos, que é normalista, ela cochilou e quando despertou, um homem estava com a mão em suas partes íntimas.

A atitude da menina foi inusitada, pois além de chamar a atenção do suposto tarado, ela utilizou o WhatsApp para avisar seu pai que é taxista. O pai da garota perseguiu o coletivo levando a Polícia para prender em flagrante o suporto estuprador.

A partir desse caso, a reportagem do Japeri Online realizou uma pesquisa em duas escolas públicas de Japeri com meninas da mesma faixa etária da jovem em questão com o objetivo de saber o que elas pensam sobre esse assunto.

Confira os resultados:

Assédio em ônibus ou na rua

Foram ouvidas 22 alunas do Curso Normal do Ciep 402, Aparício Torelli no bairro Cosme e Damião em Engenheiro Pedreira. Segundo a pesquisa 72% das meninas afirmaram terem sido assediadas no ônibus ou na rua quando estavam usando uniforme de normalista. Essa mesma pergunta foi feita para 10 alunas do CE Almirante Tamandaré de Japeri e o resultado foi o inverso, 80% das meninas afirmaram que nunca foram assediadas quando estavam de uniforme, lembrando que nos colégios estaduais de formação geral o uniforme é calça jeans e camisa de manga curta.

Que tipo de punição um molestador deveria receber?

Nessa questão foi praticamente unânime que qualquer homem que assedie uma menina deveria ser preso. Em ambos os colégio 99% o prenderia e 1% aplicaria uma multa como forma de punição.

Qual seria a sua atitude se você fosse assediada no transporte público?

Segundo a aluna Cecilia Alves de 15 anos, aluna do 2º ano do Ensino Médio do CE Almirante Tamandaré, a atitude dela seria diferente da jovem protagonista desse caso. “Eu desceria do ônibus, mas antes ligaria para alguém me ajudar”, afirmou a estudante que não ficaria esperando ser socorrida. Já a normalista, Regianny Rosa, de 16 anos, agiria diferente. “Eu teria uma atitude mais escandalosa, eu gritaria para chamar a atenção do motorista até encontrar um policial”, disse a futura professora.

A questão foi tema de debates nas redes sociais e internautas de várias partes do Rio deram suas opiniões.

Agora o site Japeri Online quer saber o que você acha disso. Será que não exigir o uso do tradicional uniforme de normalista ajudaria a diminuir esse tipo de violência contra as jovens estudantes? Participe.

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Reportagem: Náthany Ribeiro e Sara Oliveira