O agonizante comércio de Japeri e Eng. Pedreira - Site Japeri Online




O agonizante comércio de Japeri e Eng. Pedreira


Por Redação

Não é de hoje que os moradores de Japeri têm sofrido com a falta de variedade do comércio local.

Mas é nesta época do ano que é possível sentir com mais intensidade o problema.

Andando pelo centro de EP, se percebe que muitas lojas como a South, Novo Mundo e as loterias fecharam suas portas. As lojas que sobrevivem nem sempre oferecem os produtos desejados. Sem contar na baixa qualidade dos que são oferecidos.

O que resta neste caso é ir para as cidades vizinhas como Queimados e Paracambi que são os centros comerciais mais utilizados por japerienses que precisam resolver tudo num dia só. Por lá tem quase tudo: lojas de departamento, bancos, lanchonetes, restaurantes e um comércio mais especializado.

Hoje, fazer tudo que se precisa em Japeri é muito difícil.

E é aí que Japeri perde, pois parte do dinheiro que os moradores ganham durante o mês acaba sendo gasto fora da cidade, deixando-a mais pobre em arrecadação de impostos, ofertas de emprego e investimentos.

Circulando pela cidade na última sexta (13), a reportagem do JOL verificou isso na prática. O único mercado do centro de Engenheiro Pedreira sempre com filas para tudo é um dos exemplos.

No bairro do Mucajá, as padarias e mercadinhos não tinham queijo muçarela nem queijo prato à venda. Segundo, um dos comerciantes o problema foi da distribuidora que não entregou o produto.

Quando o comércio não tem concorrência tende a oferecer um serviço de baixa qualidade e é o que acontece em Japeri.

No centro de Japeri, o cenário não é diferente. A reportagem do Japeri Online conversou com um morador que confirmou a precariedade do comércio Japeriense.

Segundo o morador do bairro Chacrinha faltam muitas coisas. “O preço é mais alto que o comércio de outros municípios vizinhos como Queimados e Nova Iguaçu. Não possui variedade, não há açougue, somente nos supermercados, que também possuem padaria. Não há lojas com preços justos, nem concorrência para baratear produtos. Falta livraria, as crianças compram livros fora. Não há lojas especializadas em produtos, como uma loja para umbandistas. Não há cinema.”, desabafou.

Pelo visto, o problema é bem maior e parece estar longe de se resolver.