A paralisação do caminhoneiros começa a produzir complicações para a rotina do fluminense. Diversos itens de alimentação e medicamentos já começam a faltar nas prateleiras e o transporte rodoviário também já está sofrendo com a falta e o valor abusivo dos combustíveis cobrados pelos postos.
O Procon já está fiscalizando as denúncias de preços abusivos e postos de todo o Brasil começaram a receber multas salgadas.
A reportagem do JOL passou por três grandes vias urbanas e constatou diferenças significativas na variação do preço dos combustíveis.
Na Rio-Teresópolis o litro da galosina comum pode ser encontrada por R$ 4,87.
Na Washington Luiz foram vistos 4 valores para a gasolina comum: R$ 4,77, R$ 4,87, R$ 4,97 e R$ 5,09.
Na Dutra encontra-se o litro por R$ 4,96.
Em Japeri, um internauta publicou em seu perfil no Facebook que o litro da gasolina está sendo vendida por R$ 5,38.
A falta de abastecimento obrigou as empresas de ônibus a reduzir a frota em cerca de 30% e causando mais transtornos à população.
Tudo isso deve servir de lição para que os governantes eleitos aprendam que o Brasil precisa rever a sua malha ferroviária e também rever o sistema de tributação de impostos, pois certamente não é bem empregado.
E nesses dias sem caminhões nas estradas teve um ponto positivo, o deslocamento nas grandes vias foi mais rápido. Não que os caminhões devam parar de circular, mas que sejam criadas opções que possam facilitar a vida de todos, pois os caminhoneiros ficam presos no mesmo trânsito que a maioria da população.