Ajustes operacionais em função da indisponibilidade parcial da frota dos trens chineses
Lamentamos informar que, para garantir a segurança da operação e atendendo à recomendação da fabricante CRRC (consórcio chinês), 40 trens chineses serão retirados de circulação a partir desta segunda-feira (18/11).
O motivo é que foram detectados problemas em série nas caixas de tração (engrenagem que transmite energia do motor para eixo e rodas), ainda em fase de garantia de fábrica.
Os trens chineses (2º lote) foram comprados pelo Estado do Rio de Janeiro e incluídos na operação da SuperVia entre 2014 e 2016. Em setembro de 2016, foram detectados problemas de projetos, em especial na caixa de tração (engrenagem que transmite energia do motor para eixo e rodas) e os responsáveis comunicados. Com isso, a chinesa CRRC iniciou o processo de análise técnica, identificando a necessidade de substituição do tipo de peça. Desde novembro de 2018, então, um recall foi feito pela fabricante até que em junho de 2019, em vistorias, novas falhas foram identificadas e a CRRC, então, suspendeu o retrabalho malsucedido até que encontre uma nova medida para solução.
Por estar ainda em período de garantia, a manutenção das referidas caixas de tração é responsabilidade do Consórcio CRRC, de acordo com contrato firmado entre os chineses e o Estado.
Quais serão os impactos na operação?
Com objetivo de garantir a continuidade da prestação do serviço com segurança e o mínimo de impactos possível, a SuperVia elaborou um plano de ação mediante à indisponibilidade parcial da frota.
Os ajustes serão:
Aumento dos intervalos nos ramais Santa Cruz e Japeri
Aumento dos intervalos no trecho entre Gramacho e Saracuruna
Algumas viagens do ramal Deodoro serão realizadas em trens de quatro carros
Além de acionar o plano de contingência junto ao Centro de Operações da Prefeitura do Rio de Janeiro (COR) e Concessionárias de transporte, a SuperVia está reforçando o efetivo de apoio nas estações e ramais impactados, assim como nos canais de atendimento aos passageiros. A empresa espera uma solução rápida pelo fornecedor chinês, que permita que o serviço seja normalizado brevemente.
Fonte: Supervia