O Ciep 401 que tem aproximadamente 300 alunos e que fica localizado no bairro Mucajá em Engenheiro Pedreira está com seus dias contatos. O que seria apenas uma possibilidade, acaba de ser confirmada pela sua direção: O CIEP 401 SERÁ FECHADO E ENTREGUE AO MUNICÍPIO.
A informação deixou professores, alunos e comunidade tristes e indignados com a notícia. Segundo eles, a municipalização do Ciep 401 é entregar o prédio e sua história para a ruína.
Mas, não somente o prédio que está em jogo e sim a Educação de Japeri. Com o fechamento do colégio, Japeri perde mais um ponto de produção de conhecimento, debate e desenvolvimento humano.
Professores e alunos começaram a se organizar para chamar a atenção da população e do poder público sobre a questão que é grave.
Segundo os professores que foram procurados pela reportagem do JOL, o fechamento do colégio vai prejudicar tanto alunos quanto professores. Os alunos terão que procurar uma nova escola longe de suas residências para concluírem os estudos e os professores precisarão ser alocados em outras unidades que já estão quase sem vagas (pois o Estado não oferece mais Ensino Fundamental).
Argumentos para manter o Ciep 401 funcionado:
Dificuldade de locomoção – Os alunos precisarão pegar duas conduções para ir e duas para voltar, o que vai dificultar a assiduidade porque as empresas de ônibus muitas vezes não permitem nem uma viagem;
Distância – A comunidade não terá colégio de Ensino Médio, já que os únicos colégios de Ensino Médio ficam no Centro de Engenheiro Pedreira (CIEP 207) e os outros são o CE João Santos Souto e o Ciep 402 (ambos no bairro Cosme Damião);
Professores comprometidos – Mesmo com todos os problemas os professores são comprometidos com o colégio (o que faz do Colégio ser importante para a formação de um cidadão de qualidade);
Perda de identidade – Muitos professores de Japeri e região terão de dar aulas fora de Japeri já que não há tantas vagas para novos professores em outros colégio no município;
Mais gastos para professores – Professores terão que gastar mais passagens para trabalhar, pois eles não recebem vale-transporte.
Para demonstrar a sua insatisfação, alunos, professores e comunidade realizaram algumas ações para chamar a atenção para o caso.
A reportagem do JOL entrou em contato com a assessoria de imprensa da SEEDUC na quinta-feira, dia 26/10, porém até o fechamento desta matéria não houve resposta.
Uma página no Facebook foi criada em apoio ao colégio, acesse neste link.