Em pleno século XXI a sífilis, uma doença antiga na história humana, da qual se conhece o agente causador, o método de transmissão, os cuidados preventivos e para a qual há um tratamento simples e relativamente barato, está aumentando sua incidência na população.
Mais que isso: mulheres jovens, em idade fértil, estão se contaminando mais frequentemente e a sífilis congênita, consequência imediata, está aumentando de forma preocupante.
Qual a causa para este aumento dos casos de sífilis?
Uma só: as pessoas com vida sexual ativa estão deixando de se proteger com a camisinha. A AIDS atualmente parece que ficou esmaecida em uma história remota e para os jovens de hoje deixou de ser um problema a se preocupar. Tudo errado. Mas é assim que os jovens pensam. Resultado: hoje muitos não se lembram de colocar a camisinha quando estão com seus parceiros(as).
Consequência imediata: as doenças sexualmente transmissíveis, dentre as quai a sífilis (e também a AIDS) seguem subindo suas estatísticas.
O grande problema é que as moças grávidas com sífilis podem passar a doença para seus filhos que estão ainda em formação nos seus respectivos úteros. Estes bebês podem nascer comprometidos e apresentar sequelas para o resto da vida. Importante saber isso.
Muitas jovens acham que só o zika vírus é que deve ser motivo de preocupação para a saúde dos bebês. As moças grávidas fazem tudo para não serem picadas pelo Aedes aegypti. No entanto, homens e mulheres tem se esquecido de evitar outras doenças também incapacitantes para os pequenos bebês, como a sífilis, por exemplo.